Os nós neuronais, os censores sinápticos e conteúdos de contexto.
Tal como já vimos antes nas redes neuronais a informação não em flui em caminhos unilaterais como num computador.
A natureza dos relacionamentos e registo de informação fazem-se de forma analógica por um padrão em árvore, onde todos os neurónios podem encontrar vários caminhos para aceder, e relacionar informações.
Para a consciência coletiva, para a alma, ou para a consciência individual o processo é idêntico. No desenvolvimento dessas redes neuronais de consciência existem os nós de contexto.
Para compreender isto, imagine que recua no tempo até aos anos 70, e que quer sugerir a si mesmo ir ver o filme Guerra das Estrelas. O adulto que você é, encontra um menino que você já foi, e lhe diz:
Vai haver um filme muito bom, que tu vais gostar. Procura aí no teu smartphone, “Guerra das Estrelas”.
O menino responde:
O que é isso um smartphone?
Você diz, ai desculpa. Vai antes ao Google e escreve lá: “Guerra das Estrelas”.
O menino responde:
Google? O que é isso?
Você diz:
Mais uma vez desculpa. Procura na internet…
O menino diz:
Internet? Você está bom da cabeça?
Você, com embaraço, diz:
Quero dizer, no teu computador.
O menino diz:
Você está falando de coisas que não existem!
Como podem perceber, desde os anos 70 até aos nossos dias, em cinquenta anos, houve várias camadas de contexto, que foram adicionadas as nossas redes neuronais individuais e coletivas.
Primeiro os computadores, depois a internet, mais tarde o Google, e por último, os smartphones. Quatro camadas de contexto em 50 anos!
A forma como nos relacionamos hoje em dia, a forma como acedemos a informação, a forma como pensamos, mudou completamente nas últimas décadas. Adicionaram-se novos contextos, que não faziam sentido antes.
O nosso cérebro funciona de forma idêntica, bem como a nossa mente, e igualmente a consciência coletiva e cósmica. Porém, no nosso caso, como seres que vivemos num corpo biológico terrestre, as camadas de contexto são colocadas sucessivamente numa ordem cronológica de tempo linear.
Imagine agora, que não havia essa limitação temporal. Isto é, ao invés de você ter ido ao passado, convidando você mesmo para ver um filme divertido, que você poderia ir falar com o seu eu do futuro, digamos daqui a 30 anos.
Que maravilhas você poderia ter visto!
Mas será que você conseguiria compreender o que o seu eu do futuro lhe diria, com a consciência de hoje?
Muito provavelmente haveria muito que não, e algo que sim.
Porém algo seria fácil de perceber, que era a emoção que seu eu do futuro teria quando lhe dissesse:
“Entrei hoje num portal que me transportou ao Tibete, visitei o Potala e foi maravilhoso! Ao fim da tarde tomei o portal de volta e regressei a casa”.
Muito embora você não saiba nada sobre portais naturais ou tecnológicos, você percebeu a parte da mensagem do seu eu do futuro pois ele se divertiu muito nessa viagem.
Por outro lado, se você algum dia viu algum filme, ou jogou algum vídeo game, no qual havia portais de transporte, tudo ficará mais fácil de entender. Você, apesar de nunca ter experimentado essa realidade dos portais, já tem pelo menos algum contexto para compreender a experiência do seu eu do futuro.
Quando a tecnologia dos portais for quotidiana na terra, a forma como a consciência coletiva funcionará, será diferente da atual, como a de hoje é diferente da dos anos 70, antes da internet e dos computadores.
Em certas consciências individuais, hoje, já existe semeado o caminho para a tecnologia dos portais, que se constituirão no futuro. Provavelmente, existem muitas pessoas, que hoje sonharam com essa possibilidade, por influência de vídeo games e filmes benevolentes e divertidos. Isto é, essa massa de pessoas que sonha com isso, está de facto a criar a possibilidade de tal acontecer mais rapidamente, ou mais lentamente, de acordo com o número de pessoas e a convicção das mesmas, ao acreditarem nesse cenário.
A rede neuronal desses visionários, conectar-se-á por ressonância de contexto, em níveis inconscientes, e mesmo que você não saiba ou não se dê conta, ao desejar isso, você estará colaborando para que o invento dos portais, que o levariam instantaneamente ao Tibete, esteja completamente funcional dentro de uma ou duas gerações.
Portanto os contextos da evolução humana são criados pelo que está depositado na consciência coletiva. Não interessa quem inventou a internet, os portais, ou a cura interdimensional. Esses inventores ou cientistas, que fazem e fizeram evoluir a humanidade, são apenas consciências preparadas biologicamente, tecnologicamente, que tiveram, ou tem as caraterísticas para canalizar algo que está presente no coletivo, e que lá foi depositado antes, por ação de si mesmo e de outras consciências.
Isso é parte do que, esotericamente, chamamos de Akash.
No Akash dessas pessoas inventoras, já existe potencialmente tudo o que elas vão inventar.
O momento em que isso ocorre, depende da massa crítica coletiva e da existência de contextos adequados ao seu florescimento.
Além do contexto, existem os nós neuronais, que são os pontos de convergência de acesso, de memória, e de aprendizagem.
Para compreender isto tomemos como exemplo a utilização quotidiana da internet.
Você hoje tem por exemplo, o Google, a Amazon, e o YouTube.
Imagine que você quer saber algo da tecnologia anti-gravidade para propulsão espacial.
A primeira coisa que faz é colocar as palavras de pesquisa no Google, a seguir é redirecionado para um vídeo do YouTube, e acaba comprando um livro sobre o tema, na Amazon.
Cada um desses nós neuronais, tem um contexto associado que você ativou, fez funcionar e contribuiu para o seu crescimento. Agora cada um desses serviços, ficou com o resultado da pesquisa do seu computador registado, e no futuro em próximas pesquisas, essa aprendizagem que o YouTube, o Google, ou o Amazon registou, vão fazer com que esses resultados apareçam mais acima nas suas preferências, ou nas sugestões, que lhe serão apresentadas.
Na consciência coletiva, o funcionamento é idêntico, porém cada nó individual é constituído por uma pessoa, ou por um grupo de pessoas, que se juntam por ressonância de contextos, e que cooperam, ainda que não saibam conscientemente umas das outras.
Quando essas pessoas que estiveram ligadas entre si inconscientemente, por redes neuronais coletivas, se encontram e se vêm fisicamente, dão-se fenómenos de ressonância, mais ou menos intensos, e podem até ter a sensação que já se conheceram. Porém, também pode ocorrer você estar ligado, por ressonância de contexto, a alguém que nunca conheceu nem vai conhecer na vida.
Esta é a beleza do funcionamento das redes neuronais coletivas e individuais.
Por outro lado, existem os “ceifadores de contextos”, a “polícia política” das redes neuronais.
A terra é um local cósmico de livre arbítrio, com certas limitações de consciência, que fazem com que nós não sejamos realmente livres de pensar, sentir, ou atuar com total liberdade.
Constantemente somos bombardeados com “contextos-lixo”, que apenas servem para finalidades comerciais e enriquecimento de poucos, a custa de muitos.
Tomemos como exemplo a alimentação, e a quantidade de coisas más para a saúde, que consumimos diariamente, muitas das quais são tomadas por coisas boas.
A perturbante e massiva publicidade, que leva pessoas a restaurantes, cafetarias, sorveterias, etc., compelindo-as a usar quantidades absurdas de açúcar, gorduras e sal, que a maioria das pessoas consomem hoje.
Por outro lado, todos aqueles que querem seguir uma alimentação mais saudável, deparam-se com fortíssimas barreiras de falta de oferta, falta de costumes, e preços proibitivos de uma alimentação respeitadora do corpo e do meio ambiente.
A publicidade agressiva, os centros comerciais com os seus fast-foods, o ritmo da vida que nos leva a fazer a alimentação mais prática e rápida, em lugar de mais saudável, são também parte da rede neuronal coletiva.
Este é o lado perverso dos contextos das redes neuronais de consciência coletiva, que servem os interesses de poucos à custa da exploração da saúde, dinheiro e esforço de muitos.
Também existem aqueles que dizem:
“Eu como o que quiser e ninguém tem nada a ver com isso”.
Na realidade isso não é bem assim. O comportamento dessa pessoa é parte do movimento coletivo, que cria ou alimenta um contexto que afeta a todos.
Toda a indústria, finanças, política, toda a oligarquia, que se alimenta do funcionamento dessa rede de consciência coletiva perversa, não tem interesse em que as coisas mudem.
Muitas invenções benevolentes que existem no Akash de muitas pessoas, é constantemente bloqueado, por não haver massa crítica coletiva suficiente, para que estas irrompam e se materializem.
Desde há muitos anos, que a humanidade tem sido encerrada numa rede neuronal artificial de controlo de massas. Primeiramente através das religiões, e nos nossos dias, também através do conhecimento dito científico, não religioso.
A educação e a incorporação nessa matriz de controle neuronal, começa logo na pré-escola e estende-se até ao ensino superior.
Na realidade, a educação é um sistema de formatação, para viver dentro desta realidade criada pela rede neuronal. Os programas de aprendizagem, os assuntos onde se investe na ciência e tecnologia, são criados de forma a manter um estado de coisas controlável, através daqueles que detém o poder.
De forma a manter os seres humanos desligados da sua própria natureza cósmica, existem também uma série de distrações coletivas, de forma a manter o sistema estável sem grande agitação da criatividade humana.
A história ensina-nos, que os grandes avatares do passado foram sempre, perseguidos, mal compreendidos, mal interpretados, ou os seus ensinamentos foram desviados das suas intenções originais. Vejamos o caso de todas as religiões, que acabaram nas mãos de um poder autocrático, e muitas vezes cruel, como por exemplo, todos os crimes cometidos contra a humanidade através da Santa Inquisição.
Atualmente, o poder outrora mantido na esfera do clero, está nas mãos de outro tipo de “sacerdócio”. Os líderes de opinião na política, na economia, na medicina, na ciência, na tecnologia, ocupam o mesmo lugar na rede neuronal de controlo, antigamente ocupada pelo clero.
As formas de cobrar impostos ao povo, também sofreram alterações de forma a ser menos óbvias. Porém, contas feitas, podemos constatar que mais de 80% dos nossos rendimentos, vão direitos para impostos ou para juros especulativos, que em última linha beneficiam apenas uma pequeníssima percentagem da população.
Para manter o povo sob controle, inventaram se ainda os desportos de massas, os programas de televisão de conteúdos-lixo, e por último, a mídia que está nas mãos daqueles que controlam toda essa rede neuronal.
Felizmente o estado de coisas está a mudar, e cada vez há mais pessoas, que estão despertando silenciosamente. Podemos dividir a população humana em quatro grupos distintos:
No primeiro grupo temos as pessoas, que já estão despertas para esta situação, e que influenciam cada vez mais a rede neuronal coletiva.
No segundo grupo temos as pessoas que irão despertar, quando a massa crítica de consciência, for suficientemente alta, para quê o estado de adormecimento não possa ser ignorado. Nessa altura, este grupo irá despertar rapidamente e com algumas perturbações.
No terceiro grupo temos as pessoas, que apesar de poderem ter alguma perceção do despertar coletivo, quando a massa crítica foi atingida, irão escolher voltar a adormecer numa matriz de controlo da velha energia, onde se sentem mais confortáveis.
No quarto grupo temos as pessoas, que lutarão com todas as forças contra o despertar coletivo, pois quererão manter o seu estatuto, dentro dos poderes da velha energia da matriz neuronal de controlo.
Este despertar é inevitável e avança exponencialmente, apesar da mídia não refletir quase nada a esse respeito.
No momento presente, as movimentações ainda se encontram bastante ocultas da massa coletiva. Quem quiser pesquisar a esse respeito, terá que o fazer fora da mídia convencional, para que possa criar conteúdos de contexto, que não existem ainda de forma quotidiana.
A maioria das pessoas que frequentam os estudos superiores, devido a sua formação-formatação, foram ensinados, para que tudo que não se enquadre dentro dos parâmetros pré-definidos, deve ser descartada com rótulos de teoria da conspiração, loucura, perigo para a segurança nacional, ou simplesmente, temas que não colocam dinheiro na conta bancária.
Devido à ausência de conteúdos de contexto, muitas pessoas realmente inteligentes e letradas, não conseguem encontrar significados lógicos para certos assuntos, que saem da esfera dentro da qual se sentem seguros e confortáveis. É normal que seja assim.
Recordemos que Galileu Galilei, quase que foi mandado para a fogueira, por dizer que a terra se movia em relação ao Sol. Louis Pasteur foi violentamente criticado, por dizer aos seus colegas médicos, para lavarem as mãos antes de proceder a partos e intervenções cirúrgicas. Esses foram só dois dos avatares da ciência, mas os exemplos são muitos.
No tempo de Galileu, não havia conteúdos de contexto relativos à astronomia. No tempo de Pasteur não havia conteúdos de contexto relativos à microbiologia. Atualmente não há conteúdos de contexto relativos a existência de vida noutros planos, fora da terceira dimensão, bem como de vida inteligente mais avançada que a nossa.
Não quero criticar, nem criar algum tipo de animosidade negativa contra pessoas inteligentes do mundo da ciência, biologia, medicina, etc., Apenas quero dizer que, a maioria deles, não possuem esses conteúdos de contexto, nem estão interessados em possuí-lo. E isso é perfeitamente normal.
Apenas me quero referir, a existência destes mecanismos, que ao descartar certas possibilidades, funcionam como censores de conteúdos de contexto. Ou seja, funcionam como uma “polícia política de ideias”, criando animosidade negativa contra tudo o que seja “out-of-the-box”.
Esse tipo de atitude, embora seja normal, não reflete o verdadeiro método científico. Pois este último, por definição, não nega coisas a partida. Considera todas as hipóteses em aberto, até que seja feita alguma investigação e recolha de dados.
Na verdade, os “censores de conteúdos”, existem tanto na mente individual, como na rede neuronal coletiva, sustidos pelos mecanismos que, de uma forma simples, explicamos antes.
A história sempre nos ensinou que a massa tem tendência a ser adversa e reacionária a inovação. Principalmente quando esta corre o risco de derrubar todo o sistema de crenças onde as pessoas se sentem confortáveis.
Sempre foi assim até ao momento que houve uma rotura. E em tempos vindouros, não muito distantes, vai existir essa disrupção: A humanidade vai quebrar a barreira de consciência, que lhe permitirá dar um salto quântico em muitos aspetos que trarão um planeta muito mais equilibrado, com mais prosperidade, mais natureza, mais abundância, mais equidade, enfim, mais felicidade.